Como Distrair os Pets

Temos nosso tempo cada vez mais restrito. Saímos cedo e voltamos tarde para casa, e os pets ficam, na maior parte do tempo, sozinhos.

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Muitos destroem móveis e objetos na procura de uma atividade e, em alguns casos, por conta dessa bagunça, ficam presos para evitar a destruição.

Mas, antes de dizer que o seu amigo é um bagunceiro, ou que ele faz isso como um protesto por você ter saído, coloque-se por um instante no lugar dele. É como deixar a nossa vida com pouco contato social, sem internet, telefone, TV, livros, trabalho ou qualquer coisa que nos distraia. Chato, né?

Então, é assim que muitos animais se sentem e, por conta disso, acabam criando as próprias brincadeiras, que podem terminar em destruir um sofá, rasgar as revistas, roubar roupas do cesto, entre outras traquinagens.

É possível proporcionar exercícios e entretenimento para eles, mesmo quando estão sozinhos. Uma caminhada, por exemplo, é muito importante. O passeio não é só uma atividade física. Além de gastar energia andando, o fato de cheirar tudo, ouvir sons e pisar em diferentes texturas, encontrar pessoas e outros cães faz com que eles se estimulem de diversas formas.

Para quem tem pouco tempo e não consegue caminhar, uma opção seria contar com um passeador, mas não deixe de proporcionar essa atividade aos cães. Alguns gatos também gostam de passear, mas sempre com segurança. Vale lembrar que, independentemente de qual pet você tenha, leve-o para passear sempre na guia.

Enriquecimento ambiental é mais uma forma de oferecer atividades para eles quando você não está em casa. Nos pet shops existem diversas opções de brinquedos que dispensam comida. Substituir o pote de ração por brinquedos inteligentes, além de ser muito mais divertido, entreter e gastar energia deles, também é um estímulo mental que contribui para a inteligência deles. Esses brinquedos também podem ser feitos com garrafas pet e caixas de papelão. É só colocar a ração dentro e fazer pequenos furinhos (do tamanho do grão da ração), para que caia aos poucos e ele brinque de caçar os grãos pela casa.

Para os gatos, fitas e brinquedos com penas podem ser pendurados em uma maçaneta, para que balancem, despertando o interesse do bichano.

Treinar comandos também é mais uma forma de proporcionar atividades aos nossos mascotes.

Outra opção interessante é deixar seu pet curtindo um dia de diversão e brincadeiras em ambientes especializados. Vários hotéis para cães e gatos já prestam o serviço de Day Care, que funciona como uma creche, onde seu pet fica hospedado por um dia para que tenha distrações e convivência com outros animais.

Fonte: Pet Shop Magazine

Cães e gatos também sofrem com o calor!!!

O calor e o tempo seco têm impacto não só na rotina das pessoas, mas também dos animais de estimação, que podem demonstrar falta de apetite e de disposição.

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No entanto, é possível tomar algumas providências para promover mais conforto térmico e bem-estar para cães e gatos. Confira as orientações abaixo:

  • Ofereça água fresca e limpa à vontade e em volume maior do que o habitual. Se perceber que a água acaba muito depressa, providencie um bebedouro maior. E mantenha a vasilha na sombra.
  • Evite atividades físicas e passeios nos horários de sol forte. Asfalto e pisos quentes demais podem queimar gravemente o coxim plantar (almofadinha da pata).
  • Não fique alarmado se o animal demonstrar certa alteração de apetite. Ele pode comer menos em épocas de calor e/ou preferir se alimentar no período da noite, quando as temperaturas estão mais amenas. Deixe que ele coma no horário em que se sentir mais confortável.
  • Mas, atenção! Se o pet não comer, retire o alimento e ofereça em outro horário. Em dias muito quentes, o alimento fermenta facilmente e estraga quando em contato com água ou saliva do animal. Por isso, o alimento não deve ficar exposto o dia todo e eventuais sobras devem ser descartadas.
  • Raças peludas, naturalmente, sofrem mais com o calor. Providencie tosas mais frequentes para ajudar no conforto térmico. Caso não seja possível tosar, procure manter o pet em local mais fresco.
  • É possível aumentar a frequência de banhos. Os que estão acostumados a tomar banhos quinzenais, por exemplo, podem passar a um por semana. Mas, adote produtos neutros, que não irão agredir a pele e retirar em excesso a oleosidade natural. Além disso, tome cuidado para não entrar água nos ouvidos. Use algodão parafinado para proteger, pois o algodão comum absorve a água e a conduz para dentro do conduto auditivo.
  • Banho é bom, mas é importante secar bem tanto os cães quanto os gatos. Principalmente os que possuem pelagem longa e densa, que ficam em ambientes fechados ou à sombra. O abafamento e a umidade favorecem a proliferação de fungos e bactérias, que podem levar a problemas de pele. Prevenir é fundamental.
  • No verão aumentam as infestações por pulgas. Mantenha o cão ou gato protegido com bons produtos e cuide do ambiente em que vivem. Isso é imprescindível para evitar problemas como, por exemplo, a DAPP (Dermatite Alérgica à Picada de Pulgas), que é muito comum nesta época do ano e provoca coceira intensa, falhas na pelagem e feridas pelo ato de se coçar.
  • Atenção! Nunca deixe um cão dentro do carro com os vidros fechados. Isso porque diferentemente do ser humano, que transpira para regular a temperatura do corpo, o cão ofega. Em um ambiente quente, pequeno e fechado, ele não consegue manter a temperatura interna adequada e pode morrer de intermação, ou seja, de calor.
  • Não permita que o cão beba água de piscinas. Ele pode tentar fazer isso por sentir muito calor, mas não é aconselhável, pois a água tem produtos químicos que podem causar vômitos e até gastrite.
  • Animais com a pele clara e pelagem branca devem usar protetor solar (sim, eles também precisam de proteção!) para prevenir o câncer de pele. Assim como os humanos, eles são suscetíveis aos raios UV. Atenção especial às áreas mais expostas: focinho, ponta das orelhas e patas.
  • Animais doentes (por exemplo, os cardíacos ou com problemas respiratórios) devem ser ainda mais protegidos do desconforto térmico. O calor tende a acentuar o mal estar da própria doença, potencializando o sofrimento do pet.

Fonte: Pet Shop Magazine