Obesidade Animal

Atualmente, a obesidade já é considerada uma doença de alta gravidade para a saúde do animal.

interna gordo

O animal obeso desenvolve diversas doenças com mais facilidade, como diabetes, artrose, aumento de pressão arterial, infecções de urina e principalmente de pele, dificuldade de respirar, cansaço fácil e intolerância a exercícios.

Atualmente, os estudos nesses animais relatam que a obesidade diminui em até dois anos a expectativa de vida, mas nem sempre a obesidade vem sozinha. Com o acompanhamento de um veterinário especializado em Endocrinologia e Metabologia, podemos diagnosticar doenças hormonais que levam a obesidade.

Por este motivo, muitas dietas não têm o efeito de perda de peso esperado, porque existem doenças hormonais que fazem com que o animal tenha dificuldade de emagrecer. Dentre elas, podemos citar o hiperadrenocorticismo, que é um aumento na produção do hormônio cortisol pelas glândulas adrenais. As principais manifestações clínicas desta doença são: aumento do apetite, da ingestão de água, da quantidade de produção de urina e da frequência de micção deste animal, obesidade, aumento de peso e de volume abdominal, infecções recorrentes (dermatites, otites e cistites, pele fina, visibilidade das veias no abdome e atrofia muscular). Esta doença age diretamente nos rins, no fígado, no coração e pode levar ao desenvolvimento do diabetes.

O tratamento da patologia consiste no uso de medicações diárias para normalizar o nível do hormônio cortisol, sempre com o acompanhamento de exames hormonais e do veterinário endocrinologista.

Outra doença que também faz com que o animal engorde é o hipotireoidismo, que causa a diminuição na produção do hormônio T4 pela glândula tireoide. As principais manifestações clínicas do animal são: letargia, obesidade, infecções recorrentes, principalmente dermatites, pelo seco e opaco, seborreia, fraqueza, sensibilidade ao frio e cansaço fácil.

Geralmente, um animal obeso que emagrece muito rápido tem apetite voraz, bebe muita água e urina em demasia pode estar apresentando diabetes. Para confirmar o diagnóstico, basta fazer um exame de glicemia, iniciar dieta e insulinoterapia por toda a vida.

Portanto, ser gordinho e “fofinho” não é sinal de saúde. Pelo contrário, requer cuidados de um especialista no assunto.

Fonte: Petshop Magazine

Xixi no lugar certo!!!

xixi

Umas das principais queixas de proprietários de cães que vivem em apartamento é a questão do xixi fora do lugar, e isso realmente gera muito incomodo. O treino para ensinar o cão a fazer o xixi no lugar certo (ex: tapete higiênico) é basicamente simples, mas dependerá de muita paciência, repetição e carinho.

O primeiro passo para o sucesso é nunca dar broncas quando o cãozinho fizer o xixi no lugar errado. Isso pode leva-lo a criar associações erradas, como por exemplo, fazer o xixi para chamar sua atenção, ou ficar com medo e fazer o xixi escondido, em lugares que não possa vê- lo e nem puni-lo.

Antigamente, as pessoas esfregavam o focinho do cão no xixi e davam broncas, o que é péssimo para o treino e pode causar danos psicológicos sérios no cão e, como descrito anteriormente, o cão evitará fazer o xixi na sua frente. Algumas pessoas acreditam que essa técnica funcione por ter exemplos do passado, quando normalmente o cão vivia no quintal e para evitar a bronca, dava preferência em se afastar das pessoas.

O segundo passo é dar opção do cão acertar, ou seja, manter sempre um banheiro próximo. Inicialmente, com uma ampla superfície e sempre que fizer o xixi no lugar correto deverá recompensa-lo. Procure premiar com um petisco especial, algo que só poderá comer nesses momentos. Assim, a associação poderá ocorrer mais rapidamente.

Quando filhotes, os cães não possuem um controle adequado dos esfíncteres e este é um dos motivos da maior frequência na micção e neste caso, fica evidente a importância do banheiro próximo.

O terceiro passo é estruturar a área que o cão permanecerá, ou seja, cama e vasilhas de água e comida devem ficar em local oposto ao banheiro. Os animais em geral costumam fazer as necessidades longe do local que encontram alimentos e é importante que os “ajudemos” a manter essa higiene nata.

 

Fonte: Cão Cidadão